Resumo
O trabalho examina o uso estratégico da Indeterminação na recente Reforma Tributária brasileira, destacando como essa escolha facilita a aprovação da legislação em um ambiente político polarizado, porém, ao custo de comprometer a clareza e a segurança jurídica. A pesquisa analisa a presença da Indeterminação Estratégica no texto da EC 132/2023 e os seus impactos na proteção da confiança, previsibilidade e igualdade tributária, além de seus reflexos na formação de precedentes. Através da utilização de exemplos práticos, o estudo questiona a compatibilidade da linguagem imprecisa e indeterminada com os pilares do Direito Tributário.